A embalagem de vinho Bag-in-Box tem 50 anos de história. O BIB tem muitas aplicações comerciais comuns. Um dos usos comerciais mais comuns é fornecer xarope para fontes de refrigerantes e distribuir condimentos fornecidos a granel, como ketchup ou mostarda, na indústria de serviços de alimentação, especificamente em lojas de fast food. A tecnologia BIB ainda é utilizada para sua aplicação original de distribuição de ácido sulfúrico para enchimento de baterias de chumbo-ácido em garagens e concessionárias. Conforme explicado mais abaixo, os BIB também foram implementados para aplicações de consumo, como vinho em caixa.
Para aplicações comerciais de xarope, o cliente abre uma extremidade da caixa (às vezes através de uma abertura pré-marcada) e conecta um conector compatível a um encaixe na bolsa para bombear seu conteúdo. O próprio acessório contém uma válvula unidirecional que abre apenas com a pressão do conector acoplado e que evita a contaminação da calda na bolsa. Para aplicações de consumo como vinho em caixa, já existe uma torneira na sacola, então tudo que o consumidor precisa fazer é localizar a torneira na parte externa da caixa.
O BIB também é amplamente utilizado na embalagem de frutas processadas e laticínios em processos assépticos. Utilizando equipamentos de embalagem asséptica, os produtos podem ser embalados em embalagens assépticas. Produtos pasteurizados ou tratados com UHT embalados neste formato podem ser “estáveis em prateleira”, não necessitando de refrigeração. Alguns produtos podem ter prazo de validade de até 2 anos, dependendo do tipo de sacola utilizada.
A chave para este sistema único é que o produto a ser envasado não é exposto ao ambiente externo em nenhuma fase do processo e, como tal, não há possibilidade de adição de carga bacteriana ao produto durante o processo de envase. Para garantir que não haja contaminação da embalagem, a sacola é irradiada após o processo de fabricação da sacola.
Horário da postagem: 06/09/2019